Ela não sabia se olhava para a cidade ou para o seu interior
Porquanto ele estava seco, não havia vegetação, uma água
sequer, uma gota sequer
E a cisterna era profunda, tão profunda, que podia ver as
rachaduras
Nas quais nascia uma flor, sim, uma flor amarela solitária
A viu e a esperança ressurgiu
A partir daquele dia, ela ia molhá-la com um pouco d’água em
todas as tardes
Tinha sede, mas dividia
Tinha fome, mas de companhia
E a flor tornou-se a sua expectativa de vida, de chuva