sábado, 30 de julho de 2011

Palavras Incompreendidas*

Palavras soltas, uma vez incompreendidas, veladas ao vento. Fizeram-se eterno buraco n’alma e aprofundou-se com o tempo, corroeu e tornou-se planta a partir da semente, essas tuas palavras. Brotam de um modo brando, contudo rapidamente dilacera com o som estridente da voz enunciada para assim fazerem-se:
Confusas, abstrusas, indigestas.
- Ah, por que tu não escreves ao invés de proferi-las a mim?
- Mas assim seria formalizado tudo que dirijo a ti e tu iria conservá-las, as minhas palavras, para si.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Cantiga da Morte*

Um certo homem apanha a sua viola, toca-a, mas sem ritmo, sem rima, sem canção.
E aquele eco sem nexo chega aos ouvidos da vizinhança que tenta dormir, ali todos dormem cedo, jantam cedo e precisamente às 21:00 h de todas as noites o silêncio predomina, nem o barulho do vento se ouve, até aquela noite de um ano qualquer.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Homenagem ao meu Pai!

Queridos leitores, hoje estarei postando de uma forma que vocês não estão acostumados. É um desabafo. Infelizmente o meu pai faleceu nesse sábado, 02 de Julho, e estou sentindo uma dor que é impossível exprimir com palavras.
Meu pai estava muito jovem, tinha apenas 48 anos e tinha, ainda, uma longa vida pela frente, mas a vontade de Deus é superior as nossas vontades e agora meu Pai não encontra-se mais nesse mundo. O mundo em que ele encontra-se agora é um mundo cheio de paz, sem violência, lá as pessoas são melhores, só existem sentimentos bons, não há rancor ou ódio.