Palavras soltas, uma vez incompreendidas, veladas ao vento. Fizeram-se eterno buraco n’alma e aprofundou-se com o tempo, corroeu e tornou-se planta a partir da semente, essas tuas palavras. Brotam de um modo brando, contudo rapidamente dilacera com o som estridente da voz enunciada para assim fazerem-se:
Confusas, abstrusas, indigestas.
- Ah, por que tu não escreves ao invés de proferi-las a mim?
- Mas assim seria formalizado tudo que dirijo a ti e tu iria conservá-las, as minhas palavras, para si.