Tuas mãos, àquelas extremosas
Que tanto a alentavam
Que seguravam-na e a trazia para si
Que confortava-a com o seu toque
Que confortava-a com o seu toque
Tuas mãos, àquelas protetoras
Que a acolhiam, encobria-a de prazer
Que lhe banhava, enxugava, colocava-a para dormir
São aquelas mãos que agora dão adeus
Aquelas mãos agora acenam
Condenam-na com o fim
E vão-se os beijos, os olhos veementes, os beijos mordazes
Permanece apenas a lembrança e a solidão.
Lembrança daquela mão que meneia sem enfastiar o símbolo do adeus,
Solidão que reprime as lágrimas que tende a marejar-lhe os olhos.
Após a despedida volta pra casa. Liga a TV, faz pipoca, dorme no sofá.
Achei engraçado o final..
ResponderExcluirNeste frio, sentar no sofá ver tv comendo pipoca é bom demais.
Continue assim.
Muito bem escrito!Deu vontade de sentar no sofá e comer uma pipoca...
ResponderExcluirSucesso com o blog!
vc gosta dos detalhes assim como eu.
ResponderExcluirobrigada pelo selinho, gostei muito!
Voltarei sempre aqui, nesse lugarzinho maravilhoso :***
É um texto bem envolvente.
ResponderExcluirNão sei bem explicar o porquê, mas a cena que ele me trouxe à mente foi a de uma estação de trem antiga e movimentada. E lá da janela do trem a mão balançando em sinal de despedida...
Muito bom, como de costume.
Até mais.
Gostei bastante da melancolia do poema. E muito grato pelo selo. Bjos
ResponderExcluirOi querida.
ResponderExcluirmuito obrigada pelo selo..
abraços..até mais..
Lindo,muito bem escrito
ResponderExcluirParabéns (: