sábado, 24 de setembro de 2011

O Último Raio de Sol*


Há dias que ela sentia-se seguida, grandes olhos azuis poderosos a perscrutavam, indagavam-na.
Numa manhã fria de setembro ela corria contra o tempo, estava atrasada, perdeu o ônibus das 07:00 h e por isso preferiu ir andando a ter que esperar o próximo que só passava às 08:00 h. Apertou bem o casaco, pois fazia muito frio e seguiu o seu percurso. Em certo ponto do caminho sua mente estava em burburinho, perdida em pensamentos, atravessou a rua sem olhar para os dois lados e por pouco não morreu atropelada. A causa de ela não ter morrido eram aqueles grandes olhos que a dominavam. A morte era menos ameaçadora diante daquela visão, diante daquele olhar escarnecedor. Ele foi-se embora a passos largos sem nada dizer-lhe. Chegou ao trabalho ainda no horário, sentou-se em sua mesa, ligou o computador e começou a trabalhar sem comentar o ocorrido para ninguém, era melhor assim.

Desculpem-me!

Queridos leitores, desculpem-me a ausência, mas ultimamente tenho apresentado certa dificuldade em escrever, falta de inspiração mesmo, na verdade isso nunca foi peculiaridade minha, pois desde pequena escrevia qualquer coisa, mas escrevia. Se eu for mais longe ainda direi que tenho estado assim desde o falecimento do meu Pai, mas essa é a vida. No entanto não culpo somente a falta de inspiração, mas também a falta de tempo, esse semestre as coisas estão complicando-se ainda mais, muita coisa para estudar, trabalho ... e por isso estou falhando comigo mesma, pois escrever, descrever o que sinto, faz parte de mim... sou eu. Mas é isso, em alguns segundos vocês terão postagem nova, espero que gostem.

Com carinho,
Juliana.

sábado, 10 de setembro de 2011

Pedras no Caminho*



Havia muitas pedras, pedras no caminho
Nelas muitos tropeçavam e caíam
Poucos levantavam-se

Havia muitas pedras, pedras no caminho
Que tornavam a queda dolorosa
Marcava com profundas feridas e não cicatrizava