Ana tentou, por Deus ela tentou
Travou tantas batalhas internas e
externas, mas perdurou no seu intento
Condoeu-lhe a alma expor o coração
Mas ela seguiu, persistiu
Superou, sim, todos os seus medos em
prol dos desejos que habitavam em seu cerne
Ah, mas Ana falhou, por Deus ela falhou
Agora Ana via todos os seus sentimentos
escoarem pelo ralo do banheiro após banho d'alma
Ela via o passado, àquele que desejou
por um momento, àquele que ela nunca possuiu ou mesmo existiu e ela dizia
adeus, um breve adeus.
(...)
Ana desistiu;
Ela podia ver os seus sentimentos
vagando afora, indo embora.
Ah, bacana, tudo não passou de
imaginação
O seu coração leve estava
E ela dizia adeus para a letargia
d'alma
Nada mais importava
Somente aquele seu velho sorriso torto
de sempre.
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