sábado, 15 de fevereiro de 2014

O Balanço


Quando criança costumava balançar
No balanço da vida
Queria ter chegado mais longe,
Voado mais alto
Pernas elevadas
Rosto ao vento e
Um sorriso

Era um balanço
Embaixo de um árvore
A maior do universo
Era assim que imaginava
Ela era tão grande quanto os meus sonhos,
A árvore

Assim me balançava mais forte,
Mais célere
Queria chegar ao topo,
Mas tão difícil que era,
Desistia,
Depois voltava
E tentava de novo, de novo e de novo

E quando chovia
Na ventania
O balanço balançava no balanço da chuva;
Sozinho

Ah,
Queria que todos os dias de sol
De sorrisos
Céu azul
E de balanço
Era assim que pensava...
Até os dias atuais.

3 comentários:

  1. Muito bom!!! Gostei.... Fazia tempo que não visitava seu blog e voltando me deparo com esse texto... me fez pensar,acho que todos nós, que fomos crianças um dia, conhecemos essa sensação, e alguns de nós, até hoje, ainda não perdemos essa vontade de querer ir mais longe, mais alto, ir além do que conhecemos.
    Legal!!

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  2. Olá Arthur, muito obrigada!!!!
    Quando criança imaginava tudo como "o maior do mundo", inclusive os meus sonhos, e ainda bem, até hoje nada mudou.

    Obrigada pela visita. ;)

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  3. Olá Juliana!

    Seu espaço é maravilhoso. A poesia reflete quando éramos crianças, a vida era cheia de sonhos. Como você responde abaixo os sonhos não podem acabar, assim como a esperança.

    Vou te seguir ok.

    Convido você a seguir meu blog. Poesias românticas dos versos e reversos da vida.

    Estou indo amiga, amanhã tenho que acordar cedo.

    Uma excelente semana.
    Beijos
    Nati

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