Devastando-me com a sua solidão
Que marcha tão irrequieta
Agora a neve cai, trazendo consigo mais friagem e eu a observar pela janela velha o seu desenrolar
Um metro e meio de frieza e também de beleza me espera lá fora
Saio, então, da casa vazia, que sou eu
E construo um boneco de neve com sorriso torto
Vejo-me então apaixonada pelo riso enviesado que me recebe todas as manhãs,
Permanecendo até tarde da noite
E a estação mais fria do ano torna-se mais quente...
Aqui, em mim.
A vida agora passa devagar
Até que o verão chega
E a felicidade torna-se água
(...)
Há quem passe na calçada e pise no contentamento que vivi
Nos braços frios do amor
Acho importante que nós peguemos o nosso vazio interior e façamos um boneco de neve, de onde possamos tirar alegrias.
ResponderExcluirQuando o boneco derrete, é sinal de que as tristezas já foram superadas e é hora de recomeçar.
Até daqui a pouco no próximo comentário.