domingo, 27 de novembro de 2011

O Invisível e o Branco*



Unidos por um amor impossível
Entre o Invisível e o Branco.

O Branco amava-o por não poder tocá-lo, ouvi-lo, senti-lo.
Não havia discussões, pesar, decepções, eram a paz um do outro.

O Invisível amava-o por poder pintá-lo na cor que quisesse,
E tornava-o sempre belo.

Assim, ambos completavam-se,
Cada um em sua agonia, sem poder fazerem-se vistos.
No entanto, eles não se viam através de olhos,
Mas através de um pulsar do coração; àquele que não existia.
E pensando nisso o Invisível
Pintou em seu amado
Um belo coração e denominou-o de essência
E tornaram-se assim a essência um do outro
Que tornou Infinito,
O amor entre as cores.





5 comentários:

  1. Nossa, que poema lindo!
    Me identifiquei com suas palavras, conforme minha interpretação. Esse amor invisível e intangível, mas que mesmo assim se completa mutuamente. É uma das formas de amor mais sinceras que existem, mesmo sendo solitária.

    Gostei muito. Tenha uma ótima semana pela frente. Beijo.

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  2. Que lindo julianaa..
    adorei!
    cada um sendo amado por suas qualidades e se completando..

    abraçoss

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  3. Oi, Juliana, boa noite!!
    De fato, o amor descobre caminhos para que o invisível seja reconhecido, e o pálido branco ganhe contornos e cor de coração...
    Lindo texto!
    Um beijo carinhoso
    Leo

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  4. Obrigadaaa pessoal, fico muito feliz e motivada por saber que vocês gostam do que escrevo, ainda mais por receber críticas positivas de tão bons escritores. Muito obrigadaaaa. (:
    Sucesso a todos, sempre.

    Beijos no coração.
    =*

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  5. Que texto mais lindo!!!!
    Parabéns, seu canto é maravilhoso.
    Bjo no coração.

    http://umcantonocoracao.blogspot.com/

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